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Parte 5 - O que está acontecendo em Santa Bárbara?

Anthenasios Boulas:



Em 1985, um homem chamado Anthenasios Boulas contratou um advogado depois de ser preso por vender cocaína. Logo após a contratação do advogado, referido nos documentos judiciais como o “Advogado S”, Boulas também contratou um investigador chamado William Harkness. Em nome de Boulas, Harkness entrou em contato com o vice-delegado, Scott Tunnicliffe, para saber sobre uma possível barganha. Em troca de indulgência, Boulas proporcionaria às autoridades os nomes de vários traficantes na área. "Advogado S" não estava ciente deste possível acordo.

Após o encontro com Boulas e Harkness, Tunnicliffe abordou o assunto de um acordo para Robert Calvert, o delegado distrital adjunto no momento. Calvert disse que ele só aceitaria o negócio se Boulas demitisse seu advogado e contratasse um advogado arranjado com a sua aprovação. Depois de ser convencido por Tunnicliffe que "Advogado S" era um viciado em drogas que não se podia confiar. Boulas o demitiu e tentou encontrar outro advogado. Seguindo o conselho de oficiais do delegado, ele contratou “Advogado C", que mais tarde desistiu do caso.
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Sem um advogado para representá-lo e, sob o pretexto de que ele estaria recebendo uma barganha, Boulas se reuniu com autoridades e deu-lhes informações sobre traficantes de drogas diversas, na área. Depois de dar-lhes esta informação, Boulas foi informado pelas autoridades que o acordo judicial não seria mais possível.

Vários meses depois, Boulas registrou uma moção para ter as acusações rejeitadas. O tribunal determinou, embora “o gabinete do promotor distrital e a delegacia tenha interferido no direito dele a ter um advogado e um julgamento justo”, eles não retirariam as acusações contra ele.

Boulas então levou o caso para uma corte superior onde foi definitivamente rejeitado. De acordo com documentos, a corte considerou a conduta do gabinete de Sneddon: “extremamente ultrajante e, chocante para a consciência, nós estamos, portanto, compelidos a ordenar a desistência do presente caso.”

James William Herring:


Em 1993, o escritório do promotor distrital de Santa Bárbara foi advertido por fazer comentários racialmente insensíveis durante o julgamento de William James Herring, um homem mestiço que tinha sido acusado de estupro. Durante os argumentos finais, os promotores descreveram Herring como "homem primitivo em seu nível mais básico... a sua idéia de ser amado é o sexo. Ele não saberia o que era amor. Ele é como um cão no cio”.

A condenação de Herring foi derrubada por causa dos comentários altamente prejudiciais, sem fundamento, que o Ministério Público fez sobre ele durante todo o julgamento. O Ministério Público descreveu- o como um "parasita" e fez a inferência de que porque Herring estava desempregado, ele tinha a probabilidade de ter estuprado a testemunha que o acusava. Além disso, os promotores fizeram comentários inflamatórios sobre os advogados de defesa, em geral dizendo: "meu povo são vítimas. Seu povo são estupradores, assassinos, ladrões, molestadores de crianças”. Ele disse a ele o que falar. Ele o tem ajudado no plano de defesa. “Ele não quer que vocês escutem a verdade”. Essas declarações passaram à errônea idéia de que quem é acusado de um crime é culpado.



Richard Joal Wagner:


No início dos anos 70, Richard Joal Wagner foi condenado no Tribunal de Santa Bárbara por vender maconha. Ele apelou da condenação do júri alegando conduta reprovável do promotor durante o único interrogatório dele, porque os promotores entenderam que ele tinha sido pego tratando de narcóticos no passado. Algumas das perguntas foram:

“P: Não é verdade, senhor Wagner, que no Alaska você não estava apenas no negócio de colocar cercas, mas também estava no negócio... de fornecer cocaína a um drogado, para vender ilegalmente, isso não está correto?”

“P: Não é verdade que você tem realmente vendido heroína?”

“P: Para seu conhecimento, no seu local de negócios, há alguma atividade ilegal de narcóticos acontecendo?”.

“P: Não é verdade que em 30 de dezembro, de 1971, você recebeu... um carregamento de cocaína pura?”

“P: Agora, não é verdade que em 30 de dezembro, de 1971, você tinha em seu poder três quilos de cocaína pura?”


“P: Não é verdade que aqueles três quilos de cocaína estavam em uma caixa de sapato?”

Embora os promotores não conseguissem apresentar nenhuma evidência dos alegados crimes passados de Wagner passado, eles criaram a impressão nas mentes dos jurados que Wagner esteve envolvido na venda de entorpecentes antes, levando a uma condenação injusta. Sneddon não era o promotor distrital na época, mas ele foi um dos promotores que conduziu o caso. O tribunal de Apelações determinou que a conduta da Promotoria Distrital foi prejudicial ao réu e, portanto, revogou a condenação de Wagner.


Foi este homem, Thomas Sneddon Junior e seus subordinados, todos inegavelmente corruptos, que perseguiram Michael Jackson por 12 anos.


Fonte: Reflections On The Dance.


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