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"Um dos Mais Vergonhos Episódios da História do Jornalismo", por Charles Thompson

O Texto que se segue é um artigo escrito pelo jornalista, Charles Thompson, em 13 de junho de 2010, com algumas notas minhas.
 

Um Dos Mais Vergonhosos Episódios da História do Jornalismo




Hoje faze cinco anos que doze jurados, por unanimidade, absolveram Michael Jackson de várias acusações de abuso sexual infantil, conspiração e fornecer álcool a um menor. É difícil saber como a história vai se lembrar do julgamento de Michael Jackson. Talvez como o epítome da obsessão de celebridades ocidentais. Talvez como um linchamento do século 21. Pessoalmente, eu acho que vai ser lembrado como um dos episódios mais vergonhosos da história jornalística.

Não é; até você se encontre escavando os arquivos de jornais e revisando todas as horas de cobertura televisiva, aí você realmente compreende a magnitude das falhas da mídia. Era de toda a indústria. Sem dúvida, houve alguns repórteres e até mesmo certas publicações e emissoras de TV que favoreceram abertamente a acusação, mas muitas das deficiências dos meios de comunicação foram institucionais. Em uma mídia obcecada com estrondos, como você reduz oito horas de depoimento em duas frases e eles permanecem precisos? Em uma era de notícias circulantes e "blogagens" instantâneas, como você resisti à tentação de correr para fora da sala do tribunal, na primeira oportunidade, para dar furos de notícias das últimas alegações obscenas, mesmo que isso signifique perder uma fatia do depoimento do dia?

Foi em 18 de novembro de 2003, que 70 delegados mergulharam em Neverland Ranch, de Michael Jackson. Assim que a notícia do ataque saiu, canais de notícias abandonaram seus horários e mudaram para uma cobertura de 24 horas. Quando se soube que Jackson foi acusado de molestar o jovem sobrevivente de câncer, Gavin Arvizo, o menino que ficou famoso por segurar a mão do cantor em "Living With Michael Jackson" de Martin Bashir, a mídia entrou em pane. As redes ficaram tão obcecadas pelo escândalo de Jackson que um ataque terrorista na Turquia foi quase inteiramente não relatado, com apenas a CNN se preocupando em transmitir a conferência conjunta de imprensa de George Bush e Tony Blair sobre o desastre.

Olhando para trás sobre o julgamento de Michael Jackson, eu vejo uma mídia fora de controle. A enorme quantidade de propaganda, parcialidade, distorção e desinformação, é quase além da compreensão. Lendo as transcrições do tribunal e comparando-as com os recortes de jornal, o julgamento que foi transmitido para nós nem sequer lembra o julgamento que estava acontecendo dentro do tribunal. As transcrições mostram um desfile interminável de sórdidas testemunhas de acusação cometendo perjúrio em uma base quase de hora em hora e desmoronando sob interrogatório. Os recortes de jornais e os noticiários de TV transmitiram, dia após dia, detalhes de acusações hediondas e insinuações sinistras.


Todas as três grandes redes imediatamente começaram a produzir um especial de uma hora de duração sobre o caso Jackson, aparentemente sem se intimidar pelo fato de que nada sabiam ainda sobre as alegações e os promotores não estavam respondendo às perguntas. A CBS dedicou um episódio de 48 horas, chamado "Investigação Sobre a Prisão", enquanto a Dateline da NBC e a ABC 20/20 também apresentaram especiais sobre Jackson. Dentro de dois dias desde a incursão em Neverland, e antes mesmo que Jackson fosse preso, a VH1 anunciou um documentário de meia hora chamado "O Escândalo Sexual de Michael Jackson".

O Daily Variety descreveu a história de Jackson como "uma dádiva de Deus para... os meios de comunicação, particularmente canais de notícias por cabo e estações locais olhando para bombear números Nielsen na última semana da “toda importante” varredura de novembro."

Nota da tradutora: Números Nielsen é um sistema que mede a audiência de um programa. O final de cada mês é o período de avaliação, os dados coletados durante a varredura são usados para direcionar a programação, a pubilicidade, etc. (Fonte Wikpédia)

O Daily Variety estava certo. A notícia do Celebrity-oriented mostra que houve picos quando a estória de Jackson foi transmitida. Os Índices de audiência para o Access Hollywood foram até 10% sobre a semana anterior. Entertainment Tonight e Extra ambos alcançaram os números mais altos de audiência da temporada e Celebrity Justice também teve um aumento de 8%.

Jornais reagiram tão histericamente quanto as estações de TV. "Tarado!", gritou o New York Daily News. "Jacko: Agora Saia Desta", provocou o New York Post.

The Sun, o maior jornal da Grã-Bretanha, publicou um artigo intitulado "Ele é Mau, ele é Perigoso, ele é História". A peça marca Jackson como um "ex-negro", um "ex-superstar", uma "aberração" e um "indivíduo torto" e apelou para filhos dele tomarem cuidado. "Se ele não fosse um ídolo pop, com pilhas de dinheiro para se esconder atrás", disse, "ele teria sido pego anos atrás."

Incentivados pelo estimulo da audiência que o escândalo de Jackson tinha produzido, meios de comunicação fizeram disso a missão deles, esmiuçar o caso tanto quanto eles podiam. Tom Sinclair, do Entertainment Weekly, escreveu: "Gurus da mídia, vindo das mais pegajosas reportagens de tabloides, as mais importantes âncoras de redes de notícias, estão em uma corrida acelerada, lutando para preencher centímetros de coluna e tempo de transmição com furos de reportagens sobre Jacko e cabeças falantes".

Nota: "Cabeças falantes" é uma expressão usada para se referir aos jornalistas, os "experts" que aparecem em telejornais apenas da cintura para cima. Normalmente é usada de forma pejorativa, significando que a pessoa, a "cabeça falante", está falando sobre o que não sabe, mas tenta parecer que sabe.

"A pressão sobre as pessoas de notícias é enorme", disse o advogado Harland Braun a Sinclair. "Então, os advogados de quem você nunca ouviu falar, aparecem na televisão falando sobre casos com os quais não têm nenhuma conexão."

Sinclair acrescentou: "E não apenas advogados. Todos, desde os médicos, escritores e psiquiatras a balconistas de lojas de conveniência que uma vez atendeu Jackson está passando na TV e na imprensa." Enquanto a mídia estava ocupada recebendo charlatães e os muito conhecidos pontos de vista deles sobre o escândalo, a equipe de promotores, por trás do caso mais recente de Jackson, estava envolvida em algum comportamento altamente questionável, mas a mídia não parece se importar.

Durante a invasão de Neverland, o promotor Tom Sneddon (o promotor que sem sucesso perseguido Jackson em 1993) e os oficiais dele, violaram os termos de seu próprio mandado de busca, por entrar no escritório de Jackson e apreender valiosos ou irrelevantes documentos comerciais. Eles também invadiram ilegalmente o escritório de um investigador particular que trabalha para a defesa de Jackson e levaram documentos de defesa da casa da assistente pessoal do cantor.

Nota da tradutora: Um mandado de busca é específico quanto ao que e em que locais deve-se procurar. O mandado não abrangia o escritório de Michael, nem os quartos dos filhos dele, mas foi violado pelos policiais, que disseram a Jesus Salas, mordomo de Neverland, que se ele não abrisse a porta "nós arrombaremos". Durante o julgamento os policiais alegariam que não sabiam que tais portas davam acesso ao escritório nem aos quartos das crianças, mas era uma mentira deslavada, pois Salas não apenas os informaram sobre isso como se colocou à frente das portas. Os setenta policiais reduziram o quarto de Michael a escombros. Os advogados de Michael estavam nos portões do rancho, mas foram impedidos de entrar. No entanto, a imprensa pode entrar e acompanhar a busca.

Sneddon também apareceu adulterando elementos fundamentais do caso, quando veio à tona a evidência que prejudicava as reivindicações da família Arvizo. Por exemplo, quando o promotor descobriu que cerca de duas entrevistas gravadas em que toda a família Arvizo cantou louvores a Jackson e negou qualquer abuso, ele introduziu uma acusação de conspiração e afirmou que tinham sido forçados a mentir contra a vontade deles.

Em um exemplo semelhante, o advogado de Jackson, Mark Geragos, apareceu na NBC, em janeiro de 2004, e anunciou que o cantor tinha um "concreto e irrefutável álibi" para as datas nos documentos de acusação. No momento em que Jackson foi re-indiciado, em abril, pela acusação de conspiração, a data do abuso sexual tinha sido alterada por quase duas semanas.

Nota da tradutora: Mark Geragos cometeu um erro crasso ao revelar o álibi de Michael entes da hora. Como Michael não estava em Neverland no período que a família alegava que o abuso tinha ocorrido, restava claro que os Arvizos estavam mentindo. Mas por Geragos ter revelado esse álibi antes do julgamento, a data foi alterada. E voltaria a ser alterada mais três vezes! Sempre que a defesa provava que Michael não estava em Neverland no período fixado. Tom Sneddon chegou a apresentar uma moção exigindo que os advogados dissessem onde Michael estava e quando, para que a promotoria pudesse fixar uma data para a prática do suposto abuso!!! Em um lampejo de lucidez, o juiz Melville disse a Sneddon “Eu terei que lembrar ao senhor que a defesa não tem que colaborar com a acusação?”

Sneddon foi apanhado mais tarde, aparentemente, tentando plantar provas de impressão digitais contra Jackson, permitindo que o acusador, Gavin Arvizo, manipulasse revistas para adultos durante as audiências do grande júri, em seguida, ensacou-as e as enviou para a análise de impressões digitais.

Nota da tradutora: Se não fosse por um membro do Grande Júri dizer: “Ei, esse menino não deveria estar usando luvas?” o que apareceu na gravação daquela audiência, nunca saberíamos que Sneddon, mais uma vez, tentou forjar provas contra Michael.

Não só a maioria dos meios de comunicação ignoraram esta enxurrada de atividades questionáveis e, ocasionalmente, ilegal por parte do Ministério Público, isso parecia ser o conteúdo perfeito para perpetuar a propaganda condenatórias em nome da promotoria, apesar de uma completa falta de evidências mais contundentes. Por exemplo, Diane Dimond apareceu no Larry King Live, dias após a prisão de Jackson, e falou repetidamente sobre uma "pilha de cartas de amor" que a estrela tinha supostamente escrito para Gavin Arvizo.

"Alguém aqui ... sabe da existência dessas cartas?" perguntou King.

Com certeza", respondeu Dimond. Eu sei. Eu com certeza sei da existência delas ! "

"Diane, você as leu?"

"Não, eu não as li."

Dimond admitiu que ela nunca tinha visto as cartas, e muito menos as leu, mas disse que ela sabia sobre elas de "fontes policiais". Mas nunca as cartas de amor se materializaram. Dimond quando disse que ela "sabia muito bem" de da existência delas, mas estava baseando os comentários dela apenas em palavras ditas por fontes policiais. Na melhor das hipóteses, as fontes policiais estavam repetindo as alegações do Arvizos "de boa fé. Na pior das hipóteses, eles inventaram a história para  sujar nome de Jackson. De qualquer maneira, a estória deu a volta ao mundo sem nem um traço de evidência para apoiá-la.

Foi mais de um ano entre a prisão de Jackson e o início do julgamento dele; e os meios de comunicação foram forçados a tentar preencher a estória tanto tempo quanto podiam nesse ínterim. Conscientes de que Jackson estava impedido por uma ordem de silêncio e, portanto, incapaz de responder, simpatizantes da promotoria começaram a vazar documentos como a declaração de Jordan Chandler à polícia, em 1993. A mídia, com fome de escândalo e sensacionalismo, se atirou sobre eles.

Nota da tradutora: Hoje sabemos muito bem que o autor do "vazamento" foi Larry Feldman, o advogado que representou os Chandlers, em 1993, após a demissão de Glória Allred, o qual também foi procurado pelos Arvizos em 2003. Feldman, então, indicou que procurassem o psiquiatra Stanley Katz, que também “atendeu” Jordan Chandler. Dessa forma, os personagens desse esquema sórdido se repetiram.

Ao mesmo tempo, as alegações vendidas para programas sensacionalistas de TV por ex-funcionários na década de 90 eram constantemente re-apresentados e transmitidos como notícias. Pequenos detalhes das alegações da família Arvizo também periodicamente vazaram.

Nota da tradutora: A imprensa reapresentou inúmeras estórias escandalosamente falsas, vendidas por ex-empregados na década de 90, como se fossem relatos NOVOS!

Enquanto a maioria dos meios de comunicação relatou essas estórias como alegações e não fatos, a enorme quantidade e frequência de estórias ligando Jackson ao feio abuso sexual, juntamente com a incapacidade dele de refutá-los, teve um efeito devastador sobre a imagem pública da estrela.

O julgamento começou no início de 2005 com a seleção do júri. Perguntado pela NBC sobre as táticas de seleção do júri pela acusação e pela defesa, Diane Dimond disse que a diferença era que o Ministério Público estaria procurando os jurados que tinham um sentido de "bem contra o mal" e "certo e errado".

Tão logo os jurados foram selecionados, o Newsweek estava tentando prejudicá-los, alegando que um júri de classe média não seria capaz de julgar de forma justa uma família de acusadores de classe baixa. Em um artigo intitulado "Playing the Classe Card" a revista disse:
“O julgamento de Michael Jackson pode depender de algo diferente de raça. E não me refiro à evidência."

Como o julgamento retrocedeu na engrenagem, tornou-se rapidamente claro que o caso estava cheio de buracos. As "provas" da acusação eram apenas uma pilha de revistas pornô, heterossexual, e um par de livros de arte, legais. Thomas Mesereau escreveu em uma moção ao tribunal, "O esforço para testar o Sr. Jackson por ter uma das maiores bibliotecas privadas no mundo é alarmante. Não, desde o dia escuro de quase três quartos de um século atrás, ninguém tem assistido a uma promotoria que afirmava que a posse de livros de artistas bem conhecidos são evidências de um crime contra o Estado."

O irmão de Gavin Arvizo, Star, assumiu o posto no início do julgamento e alegou ter presenciado dois atos específicos de abuso sexual, mas o depoimento dele foi completamente inconsistente. A respeito de um suposto ato, ele alegou no tribunal que Jackson tinha feito carícias em Gavin, mas em uma descrição anterior do mesmo incidente, ele contou uma estória completamente diferente, alegando que Jackson havia esfregando o pênis contra as nádegas de Gavin. Ele também contou duas estórias diferentes sobre outros supostos atos em dois dias consecutivos no tribunal.

Nota da tradutora: O nosso bem conhecido psiquiatra Stanley Katz foi quem testemunhou sobre a estória de pênis e nádegas contada e ele por Star. Mas sob o questionamento de Mesereau, Star negou ter dito qualquer coisa sobre as nádegas de Gavin e se recusou a ler o testemunho de Katz, quando Mesereau o levou até ele. Essa foi apenas uma das inúmeras contradições no testemunho dos Arvizos.

Durante o interrogatório, o advogado de Jackson, Thomas Mesereau, mostrou ao menino uma cópia de Barely Legal e repetidamente perguntou se era a edição específica que Jackson mostrara a ele e ao irmão dele. O rapaz insistiu que era, apenas para Mesereau revelar que a revista foi publicada em agosto de 2003, cinco meses após a família Arvizo ter deixado Neverland. Mas essa informação foi quase inteiramente não declarada, a mídia estava focada nas alegações do menino e não no interrogatório que as destruíram. Alegações fazem bom estardalhaço. Interrogatório complexo, não.

Quando Gavin Arvizo sentou no banco de testemunhas, ele afirmou que Jackson tinha iniciado o primeiro ato de abuso, dizendo-lhe que todos os meninos tinham de se masturbar ou então eles iriam se transformar em estupradores. Mas Mesereau mostrou em interrogatório que o menino tinha admitido anteriormente que a avó dele fez esse comentário, não Jackson. O que significa que toda a estória de abuso sexual foi baseada em uma mentira.

Sob interrogatório o menino severamente prejudicou a acusação de conspiração feita pela promotoria, alegando que ele nunca sentiu medo em Neverland e ele nunca quis ir embora. O relato dele sobre o alegado abuso também diferenciava da versão do irmão dele.

Nota da tradutora: Esse ponto do julgamento foi um dos mais aterradores para a acusação. O promotor Tom Sneddon foi visto escorregando pela cadeira até ficar praticamente debaixo da mesa. Pois quando Mesereau, em uma atitude de muita coragem, que demonstrou, mais uma vez, a certeza dele quanto à inocência de Michael, pediu a Gavin para descrever os dias nos quais ele estava, alegadamente, preso em Neverland e sofrendo abuso sexual, o menino disse, com um sorriso se orelha a orelha: “Eu não queria ir embora nunca mais, eu me diverti muito!”

Infelizmente, para Jackson, o interrogatório de Gavin Arvizo foi completamente ignorado, pois os jornais riam e fofocavam sobre o que ficou conhecido como "dia de pijama".

No primeiro dia de exame direto do menino, Jackson escorregou no chuveiro, machucando o pulmão e foi levado às pressas para o hospital. Quando o juiz Rodney Melville ordenou um mandado de condução para a prisão de Jackson, a menos que ele chegasse dentro de uma hora, o cantor correu para o tribunal vestindo a calça do pijama que ele estava usando quando foi levado às pressas para o hospital.

As fotografias de Jackson de pijama correram o mundo todo, sempre sem mencionar que Jackson se feriu ou a razão de ele estar vestindo o pijama. Muitos jornalistas acusaram Jackson de inventar todo o evento, a fim de ganhar a simpatia, apesar de simpatia ser a última palavra que você usaria para descrever a reação da mídia.

Nota da tradutora: A imprensa falava que Michael tentou ganhar a piedade doa jurados, mostrando-se frágil, por ir ao tribunal vestindo um pijama. Porém, o júri, nem ninguém dentro do tribunal, viram Michael de pijama. O júri só era autorizado a entrar depois que o réu estava sentado atrás da mesa da defesa e como Michael estava vestindo um paletó sobre o pijama, os jurados nunca perceberam o que ele estava usando por baixo, pois só o viam da cintura para cima.

O incidente não impediu a mídia de espalhar as alegações sensacionalistas de Gavin Arvizo por todo mundo, no dia seguinte. Algumas reportagens até mesmo abordaram o testemunho do menino como um fato e não uma conjectura. "Ele disse que se Meninos Não Fizerem Isso, Eles Podem Se Tornar Estupradores: O Menino com Câncer, Gavin, Conta ao Tribunal Sobre Sexo Com Jacko", escreveu o The Mirror.

Mas o interrogatório do garoto pela defesa foi outra estória. Ele passou quase completamente ignorado. Em vez de estórias sobre as mentiras de Gavin Arvizo e as alegações contraditórias dos dois irmãos, as páginas dos jornais estavam cheias de matérias com sarcásticas opiniões sobre o pijama de Jackson, embora o "dia do pijama" tivesse ocorrido dias antes. Milhares de palavras foram direcionadas a questionar se Jackson usava ou não uma peruca; e o The Sun até mesmo publicou um artigo atacando Jackson pelos acessórios que ele colocava nos coletes dele todo dia. Parecia que a imprensa iria escrever qualquer coisa para evitar discutir o interrogatório do rapaz, o qual prejudicou gravemente o caso da promotoria.

Este hábito de relatar as sinistras alegações, mas ignorar o interrogatório da defesa que as desacreditavam se tornou uma tendência distinta ao longo do julgamento de Jackson. Em primeiro de abril de 2005, em uma entrevista com Matt Drudge, o colunista Roger Friedman , da Fox explicou: "O que não dizem é que a inquirição dessas testemunhas é geralmente fatal para eles." Ele acrescentou que sempre que alguém disse algo obsceno ou dramático sobre Jackson, a mídia "saiu correndo para fora para relatar isso" e perdeu o interrogatório subsequente.

Drudge concordou, acrescentando: "Você não está ouvindo sobre como testemunha após testemunha está se desintegrando na tribuna. Não há uma testemunha, pelo menos até agora, que não tenha admitido cometer perjúrio em processos anteriores, ou neste caso, ou em algum outro caso.

"Esta tendência de ignorar o interrogatório foi talvez mais evidente na cobertura pela mídia do depoimento Kiki Fournier. Sob exame direto pela acusação, Fournier, uma empregada de Neverland, testemunhou que quando em Neverland, as crianças, muitas vezes,  tornavam-se incontroláveis e ela tinha visto, algumas vezes, crianças tão hiperativas que elas poderiam, possivelmente, estar intoxicadas. A mídia correu para fora para relatar essa aparente notícia bombástica e perdeu uma das peças mais significativas do testemunho em todo o julgamento.

Sob o interrogatório de Thomas Mesereau, Fournier disse que durante as semanas finais da família Arvizo em Neverland (o período durante o qual o abuso sexual supostamente aconteceu) o quarto de hóspedes ocupado pelos dois rapazes tinham estado constantemente desarrumado, levando-a a acreditar que tinham dormido no próprio quarto o tempo todo, não no quarto de Michael Jackson.

Ela também declarou que Star Arvizo já havia puxado uma faca para ela, na cozinha, explicando que ela não sentia que tinha sido concebido como uma piada e que ela pensava que ele estava "a tentar fazer valer algum tipo de autoridade".

Em um golpe devastador para a acusação de conspiração, cada vez mais hilária, feita pela promotoria, Fournier riu da ideia de que alguém pudesse ser preso em Neverland Ranch, dizendo aos jurados que não havia cerca alta em volta da propriedade e a família poderia ter saído a qualquer momento "com facilidade".

Quando a mãe de Gavin e Star, Janet Arvizo sentou no banco de testemunhas, Tom Sneddon foi visto com a cabeça entre as mãos. Ela alegou que uma fita de vídeo de si mesma e os filhos dela louvando Jackson foi roteirizada palavra por palavra por um homem alemão que mal falava Inglês. Sob juramento ela foi vista cantando louvores a Jackson e em seguida, olhando envergonhada e perguntando se ela estava sendo gravada. Ela disse que tinha sido um script, também.

Ela alegou que tinha sido mantida refém em Neverland apesar de os livros de registro e recibos mostrarem que ela tinha deixado a fazenda e retornado em três ocasiões, durante o período de "cativeiro". Tornou-se evidente que ela estava atualmente sob investigação por receber fraudulentamente ajuda assistencial e também tinha falsamente obtido dinheiro à custa da doença do filho dela, recebendo doações para pagar o tratamento de câncer quando isso já estava coberto pelo seguro de saúde.

Mesmo os defensores mais ardentes da promotoria teve que admitir que Janet Arvizo foi uma testemunha desastroso para o Estado. Exceto Diane Dimond, que, em março de 2005, pareceu usar a fraude por benefícios de Janet Arvizo (ela foi condenada na esteira do julgamento de Jackson) como prova indireta de culpa de Jackson, assinando um artigo do New York Post com a linha bate boca, "Pedófilos não alvejam crianças com Ozzie e Harriet como pais."

Vendo o caso deles desmoronar diante de seus olhos, a promotoria pediu ao juiz que permitisse a admissão de provas de "anteriores maus-atos". A permissão foi concedida. O Ministério Público disse ao júri que iria ouvir o depoimento de cinco ex-vítimas. Mas esses cinco casos anteriores acabaram por ser ainda mais risíveis que as alegações dos Arvizos.

Nota da tradutora: As cinco "vítimas" são Jordan Chandler, Jason Francia, Wade Robson, Brett Barnes a Macaulay Culkin. Jordan Chandler se recusou a testemunhar contra Michael e disse que faria tudo o possível para se livrar da intimação, caso a promotoria insistisse com isso. Acabou fugindo dos EUA. Assim como também se recusaram a testemunhar o pai e o tio dele, Evan e Ray Chandler, apenas June Chandler testemunhou, mas o testemunho dela em nada ajudou a promotoria, se não o contrário. Jason Francia, que tinha negado qualquer má conduta de Michael contra ele na década de 90, mudou a estória dele em 2005, alegando ter sofrido abusos por parte do cantor, mas o testemunho dele foi tão contraditório que os jurados mais tarde disseram que não era possível acreditar em nada do que ele disse. Wade Robson e Brett Barnes negaram ter sofrido qualquer assédio e afirmaram que Michael era um grande amigo deles, em que confiavam e que ele eles não acreditavam que ele alguma vez tivesse molestado uma criança. Robson tem um filho e quando questionado pela promotoria se deixaria o filho com Jackson, ele respondeu sem titubear que SIM, pois confiava em Michael, conhecia-o e sabia que ele sentia atração sexual por mulheres, não por crianças. O testemunho de Macaulay Culkin foi, segundo especialistas jurídicos, "um golpe mortal na acusação". Macaulay negou qualquer abuso e defendeu Michael a quem considerava um grande amigo.
Leia o testemunho de Culkin e uma entrevista dele a Larry King, nos links abaixo:



Um desfile de descontentes seguranças e empregadas domésticas tomou a posição de testemunhar que tinham presenciado abuso sexual, muitas delas realizadas em três meninos, Wade Robson, Brett Barnes e Macauley Culkin. Mas aqueles três meninos foram as três primeiras testemunhas da defesa, cada um deles atestando que Jackson nunca os tinha tocado e eles ressentiam-se daquela acusação.

Além disso, foi revelado que cada um destes ex-funcionários havia sido demitido por Jackson por roubar da propriedade dele ou tinham perdido um processo por demissão injusta e acabaram devendo a Jackson enormes quantias de dinheiro. Eles também se esqueceram de dizer à polícia quando supostamente presenciou o tal abuso, mesmo quando questionado em relação às alegações de Jordy Chandler, em 1993, mas depois tentaram vender estórias para a imprensa. Algumas vezes com sucesso. Quanto mais dinheiro na mesa, mais obscenas as alegações se tornaram.

Roger Friedman reclamou em uma entrevista com Matt Drudge que a mídia estava ignorando a inquirição das testemunhas dos "anteriores maus atos", resultando em relatórios distorcidos. Ele disse: "Quando começou a quinta-feira, a primeira hora foi com esse cara, Ralph Chacon, que havia trabalhado na fazenda como um guarda de segurança. Ele contou a estória mais escandalosa. Foi tão gráfico. E, claro, todo mundo saiu correndo para fora para relatar sobre isso. Mas imediatamente 10 minutos antes da primeira pausa, na quinta-feira, Tom Mesereau levantou-se e interrogou esse cara e destruiu-o."

Nota da tradutora: Chacon, assim como Adrian McManus e outros empregados venderam estórias falsas para tabloides, além de entrarem em um processo contra Michael alegando que foram demitidos por “saberem de mais”. Ocorre que ambos foram demitidos por cometer furtos em Neverland. Dentre os itens furtados, um portfólio de desenhos feitos por Michael. McManus, que era copeiro alegou ter visto Jackson beijar Jordan Chandler na boca em pleno jardim, embora o próprio Jordan tenha negado que beijos na boca tivessem ocorrido. Ele também disse que Michael um dia lhe pediu vaselina no quarto (insinuando uma penetração?) e que quando abriu a porta para receber o item estava completamente nu e tinha uma ereção. Segundo McManus, Jordan estava lá. Mas Jordan Chandler categoricamente negou que tivesse sido penetrado. O mais risível na estória dos ex-empregados é que eles afirmaram ter presenciado o crime, mas nunca fizeram nada para impedir. Chacon foi confrontado pelos advogados de Michael com o fato de que, após ter, supostamente, presenciado os atos criminosos, ele pediu permissão a Michael para que os três filhos dele passassem as férias em Neverland. Ele levou os três filhos para perto do patrão tarado?! É nisso que ele queria que acreditássemos? Eles perderam o processo e foram condenados a indenizar Michael pela difamação e pelo furto, mas declararam falência pessoal. Durante o julgamento em 2005, Chacon admitiu que odiava Michael dizendo “Claro que eu o odeio! Ele destruiu minha vida e eu só tinha roubado um doce.” Mesereau, então, o lembrou de que havia sido caixas de doces. O que é mais surpreendente, é que pessoas condenadas por difamar Michael em 93 tenham sido aceitas como testemunhas de acusação.

A quarta "vítima", Jason Francia, prestou depoimento e alegou que quando ele era criança, Jackson molestou-o em três ocasiões separadas. Empurrado para mais detalhes sobre o "abuso sexual", ele disse que Jackson o tinha acariciado três vezes, por fora da roupa dele e ele tinha precisado de anos de terapia para superar isso. O júri foi visto rolando os olhos, mas repórteres, incluindo Dan Abrams, anunciaram-no como "convincente", prevendo que ele poderia ser o testemunho que colocaria Jackson atrás das grades.

A mídia repetidamente afirmava que as alegações de Francia tinham sido feitas em 1990, levando o público a acreditar que as alegações de Jordy Chandler foram posteriores. Na realidade, embora Jason Francia tenha alegado que os atos de abuso sexual ocorreram em 1990, ele não os relatou até depois da tempestade na mídia sobre as alegações de Chandler, ponto no qual, a mãe dele, Blanca Francia, uma empregada doméstica em Neverland, prontamente extraiu 20.000 dólares de Hard Copy por uma entrevista com Diane Dimond e outros 2,4 milhões de dólares em um acordo com Jackson.

Nota da tradutora: Blanca Francia contou ao Dimond, por 20 mil dólares, que tinha visto Michael tomar banho com o filho dela. E que não fez nada para impedir! Porém, ao ser interrogada pela polícia, ela afirmou que a entrevista dela tinha sido manipulada e que jamais tinha visto Michael tomar banho com ninguém, Ela apenas o viu na jacuzzi com alguns dos convidados, mas todos usando rouba de banho. Jason negou o abuso o tanto quanto pode suportar a pressão feita pelos policiais. Ele acabou dizendo o que eles queriam ouvir para poder sair de lá.  Blanca ficou irada pelo filho ter sido interrogado sem a presença dela e o Estado acabou pagando uma terapia para ele. Mas apesar de negar o abuso para as autoridades, Blanca Francia ameaçava continuar a falar sobre isso para tabloides e assim arrancou 2,4 milhões de dólares de Michael. Ela depois disse que não queria prejudicar Michael, mas estava atolada em dívidas, precisava do dinheiro.

Além disso, transcrições de entrevistas da polícia mostraram que Francia repetidamente mudou a estória dele e inicialmente tinha insistido que ele nunca havia sido molestado.

Transcrições também mostraram que ele só disse que foi molestado muito tempo depois que policiais ultrapassaram o limite durante as entrevistas. Oficiais repetidamente referiram-se a Jackson como um "predador". Em uma ocasião disseram ao menino que Jackson molestou Macauley Culkin, alegando que a única maneira que poderiam resgatar Culkin era se Francia dissesse a eles que tinha sido abusado sexualmente pela estrela.

Nota da tradutora: Essa tática de dizer às crianças que Michael era mau e que se eles não dissessem que foram molestados, ele faria mal a outras crianças, foi usada pela polícia em todas as entrevistas deles com os menores. Eles faziam as crianças se sentirem culpadas.


Transcrições mostraram, também, que Francia tinha dito anteriormente sobre a polícia, "Eles me fizeram aparecer com o material. Eles continuaram pressionando e pressionando. Eu queria bater-lhes na cabeça."

A quinta "vítima" foi Jordy Chandler, que fugiu do país em vez de testemunhar contra seu ex-amigo. Thomas Mesereau disse em uma palestra em Harvard, no final daquele ano, "Os promotores tentaram convencê-lo a aparecer e ele não quis. Se ele tivesse aparecido, eu tinha testemunhas que estavam prontas para vir e dizer que ele lhes disse que isso nunca aconteceu e que ele nunca iria falar com os pais dele novamente porque o fizeram dizer aquilo. Acontece que ele tinha ido ao tribunal e obteve a emancipação legal dos pais.”

Seminário de Harvard aqui:



June Chandler, a mãe de Jordy, depôs dizendo que ela não tinha falado com o filho dela, em 11 anos. Questionada sobre o caso de 1993, ela parecia sofrer de um grave caso de memória seletiva. Em um ponto ela alegou que ela não conseguia se lembrar de ter processado Michael Jackson e em outro ela disse que nunca tinha ouvido falar do próprio advogado dela. Ela também nunca presenciou qualquer abuso.

Quando a acusação repousava, a mídia parecia perder o interesse no julgamento. Ao caso da defesa foi dado comparativamente pouco espaço nos jornais e relativamente pouco tempo no ar. O Hollywood Reporter, que estava diligentemente relatando o julgamento de Jackson, ficou de fora por duas semanas inteiras, durante o processo de defesa. A atitude parecia ser que, a menos que o testemunho fosse gráfico e obsceno, a menos que ele fizesse um bom estardalhaço, não interessava relatar.

A defesa chamou inúmeras testemunhas fantásticas, meninos e meninas, que passaram tempo com Jackson e, novamente, nunca testemunharam qualquer ato inapropriado; empregados que testemunharam que os garotos Arvizos pegarem álcool, sem pedir, quando Jackson estava ausente e celebridades que tinham sido alvos de mendicância pelos acusadores. Mas pouco desses testemunhos foi apresentado ao público.

Quando o promotor Tom Sneddon se referiu ao comediante negro, Cris Tucker, como "garoto", durante o interrogatório dele, a mídia nem piscou.

Quando ambos os lados descansaram, os jurados disseram que se encontraram qualquer dúvida razoável, eles tinham que absolver. Qualquer pessoa que estava prestando atenção ao processo podia ver que a dúvida foi muito além de razoável, não era mesmo engraçado.

Quase todas as testemunha de acusação ou cometeram perjúrio ou acabaram ajudando a defesa. Não havia um fragmento de evidência que ligasse Jackson a qualquer crime e não houve uma única testemunha credível conectando-o a um crime também.

Mas isso não impediu jornalistas e especialistas de fazerem previsões de vereditos de culpa, Nancy Grace, da CNN, liderando o caminho. O advogado de defesa, Robert Shapiro, que já representou a família Chandler, afirmou com certeza na CNN: "Ele vai ser condenado." O ex-procurador, Wendy Murphy, disse à Fox News, "Não há dúvida de que veremos condenações aqui."
A histeria dos fãs fora do tribunal foi espelhada pela dos repórteres que garantiram lugares dentro, que estavam tão excitados que o juiz Rodney Melville ordenou-lhes que "contivessem-se".
Thomas Mesereau comentou retrospectivamente, que a mídia esteve "quase salivando sobre ter [Jackson] levado para a cadeia."
Quando o júri entregou os 14 vereditos "não culpado", a mídia foi "humilhada", Mesereau disse em uma entrevista posterior.

O analista de mídia, Tim Rutten, comentou mais tarde: "Então o que aconteceu quando Jackson foi absolvido de todas as acusações? Faces vermelhas? Pensaram melhor? Um pouco de remorso, talvez? Talvez uma expressão de pesar pelo julgamento precipitado? Nãaaaaao. A reação, ao contrário, foi de raiva liberalmente atada com desprezo e estranhas expressões intrigadas. Os alvos deles eram os jurados... o inferno não tem fúria como uma âncora de rede a cabo tem desprezo.”
Em uma coletiva de imprensa após o veredicto, Sneddon continuou a se referir a Gavin Arvizo como uma "vítima" e disse que suspeitava que o "fator celebridade" tinha impedido o julgamento do júri, uma linha da qual os especialistas da mídia rapidamente se apropriaram, pois se puseram a atacar os jurados e os veredictos deles.

Poucos minutos depois do anúncio, Nancy Grace apareceu na CourtTV alegando que os jurados tinham sido seduzidos pela fama de Jackson e bizarramente afirmou que o único ponto fraco da acusação tinha sido Janet Arvizo.

"Estou comendo um sanduíche de galinha agora", disse ela. "Não tem gosto muito bom. Mas você sabe o quê? Eu também não estou surpresa. Pensei que a celebridade fosse um fator muito grande. Quando você pensa que conhece alguém, quando você assistiu aos concertos deles, ouviu as gravações deles, leu as letras, acreditavam que estavam vindo do coração de alguém... Jackson é muito carismático, apesar de ele nunca sentar no banco de testemunhas. Isso tem um efeito sobre o júri. Eu não vou jogar uma pedra na mãe, embora eu pense que ela era o elo mais fraco no caso do estado, mas a realidade é que eu não estou surpresa. Eu pensei que o júri iria votar a favor de similares testemunhas de transação. Aparentemente, a defesa os oprimiu com o interrogatório da mãe. Eu penso que se resume a isso, pura e simplesmente. "

Grace mais tarde afirmou que Jackson "não foi culpado em razão da celebridade" e foi vista tentando forçar o primeiro jurado, Paul Rodriguez, a dizer que ele acreditava que Jackson molestou crianças.

Um dos convidados de Grace, a psicanalista Bethany Marshall, nivelou ataques pessoais a uma jurada do sexo feminino, dizendo: "Esta é uma mulher que não tem vida."

Na Fox News, Wendy Murphy chama Jackson "predador Teflon" e disse que os jurados precisavam de testes de QI. Mais tarde, ela acrescentou: "Eu realmente penso que é o fator celebridade, e não a prova. Eu não acho que nem mesmo os jurados entenderam como eles foram influenciados por quem Michael Jackson é... Eles basicamente colocaram alvos nas costas de todos, especialmente os altamente vulneráveis, as crianças que, agora, entrarão na vida de Michael Jackson.”

O analista legal, Jeffrey Toobin, disse à CNN que achava que os testemunhos dos " anteriores maus atos" "tinham sido provas cabais", apesar de vários meninos terem, no centro do testemunho, subido na tribuna como testemunha de defesa e negado terem sido molestados. Ele também alegou que a defesa tinha ganhado porque "eles puderam contar uma estória, e os júris, você sabe, sempre entendem estórias mais que fatos individuais."

Apenas Robert Shapiro foi digno em face das sentenças, dizendo aos espectadores que eles deveriam aceitar a decisão dos jurados, pois os jurados eram de "uma parte muito conservadora da Califórnia e se eles não tinham dúvida, nenhum de nós deve ter nenhuma dúvida."
No dia seguinte no programa Good Morning America, Diane Sawyer manteve a noção de que o veredicto havia sido influenciado pelo status de celebridade de Michael Jackson. "Você tem certeza?" ela suplicou. "Tem certeza que esse cara gigantescamente renomado, entrando na sala, não teve absolutamente nenhuma influência?"

O Washington Post comentou: "Uma absolvição não limpa o nome dele, ela só turva a água." Tanto o New York Post e o New York Daily News trouxeram manchetes maliciosas, com o título "Caramba, Oh, Caramba!”

No artigo final dela no New York, sobre o julgamento, Diane Dimond lamentou o veredicto de inocência, dizendo que isso deixou Michael Jackson intocável. Ela escreveu: "Ele saiu do tribunal um homem livre, não é culpado de todas as acusações. Mas Michael Jackson é muito mais do que livre. Ele agora tem carta branca para viver vida dele do jeito que ele quer com quem ele quer, porque quem tentará processará Michael Jackson agora?”

Nota da tradutora: Mas, não é esse um direito de uma pessoa livre e inocente? Viver como quer e com quem quer, sem sofrer processos maliciosos, sem ser acusados de crimes por golpistas em busca de ganho fácil quando não existe a mais ínfima prova contra ele? Não é, enfim, direito de uma pessoa livre viver em paz? Parece que, na opinião da imprensa, se essa pessoa é Michael Jackson, a resposta é NÃO. E, como vimos, Michael teve de passar a o resto da vida se defendendo de acusações infundadas e ainda hoje, após a morte dele, ainda insistem em afirmando que ele era culpado de um crime que jamais cometeu.

No jornal britânico The Sun, a pretensiosa celebridade e extraordinária cabeça falante, Jane Moore, escreveu um artigo intitulado "Se o júri concordar que Janet Arvizo é uma mãe ruim (e ela É)... Como é que eles permitem que Jackson escape? "Começava assim: "Michael Jackson é inocente. Justiça tem sido feita. É no que os lunáticos reunidos do lado de fora do tribunal querem nos fazer crer..."

Ela passou a questionar a capacidade mental dos jurados e descartar o sistema legal norte-americano como "os jurados meia-boca". "Nada e ninguém realmente emerge como um vencedor a partir desta lamentável bagunça", ela terminou “muito menos do que eles ridiculamente chamam de ‘justiça americana’".

O contribuinte do Sun, Ally Ross, dispensou os fãs de Jackson como "solitários pretensiosos".

Outro artigo do Sun, escrito pela apresentadora vespertina de TV, Lorraine Kelly, intitulado "Não se esqueça que as crianças ainda estão em risco ... A própria gente de Jacko abertamente marcaram Jackson como um homem culpado.

Kelly, que nunca participou do julgamento de Jackson, lamentou o fato de Jackson ter conseguido "terminar com isso”, reclamando que "em vez de definhar na prisão, Jackson agora está de volta para casa em Neverland". Jackson, concluiu ela, era "um triste, doente perdedor, que usa a fama dele e dinheiro para deslumbrar os pais de crianças que ele vislumbra".

Após a indignação inicial, a história de Michael Jackson saiu das manchetes. Houve pouca análise dos veredictos de não- culpado e como eles foram alcançados. Uma absolvição foi considerada menos rentável do que uma condenação.

Na verdade, Thomas Mesereau disse anos mais tarde, que se Jackson tivesse sido condenado, teria criado uma "indústria" para a mídia, gerando uma estória por dia, para os próximos anos. Sagas de longa duração sobre a guarda dos filhos de Jackson, o controle do império financeiro dele, outras "vítimas" ajuizando processos civis e um tedioso processo de apelação teriam gerado milhares de estórias durante meses, anos, talvez até mesmo, décadas.

A Prisão de Jackson teria criado uma fonte gratuita interminável de manchetes: Quem está visitando? Quem não está? Ele está em confinamento solitário? Se não, quem são os companheiros de cela dele? E quanto aos guardas da prisão? Será que ele tem uma namorada por correspondência na prisão? Podemos voar um helicóptero sobre o pátio da prisão e filmá-lo se exercitando? As possibilidades eram infinitas. A guerra de lances versava sobre quem iria receber as primeiras imagens vazadas de Jackson na cela, antes mesmo que o júri tivesse começado as deliberações.

Um veredicto de inocência não era tão lucrativo. Em entrevista à Newsweek, o chefe da CNN, Jonathan Klein, lembrou-se de assistir aos veredictos de inocente aparecendo e, em seguida, dizendo aos subordinados dele,
"Nós temos uma história menos interessante agora."

O Hollywood Reporter observou que especiais de TV sobre a absolvição de Jackson foram foram mal realizados às pressas e foram espancados na classificação por uma reapresentação de Nanny 911.

A história tinha acabado. Não houve pedidos de desculpas e não houve retratações. Não houve escrutínio, nem investigações. Ninguém foi responsabilizado por aquilo que foi feito a Michael Jackson. A mídia estava disposta a deixar que as pessoas insistissem em acreditar na versão fortemente distorcida e exageradamente fictícia deles sobre o julgamento. Foi isso.
 
Quando Michael Jackson morreu a mídia tornou-se desenfreada de novo. Quais drogas o mataram? Há quanto tempo ele as usava? Quem as tinha prescrito? O que mais estava no sistema dele? Quanto ele pesa? Mas havia uma pergunta que ninguém parecia querer perguntar: Por quê?

Por que Michael Jackson estava tão estressado e tão paranóico, que ele não poderia nem mesmo ter uma noite de sono decente, a menos que alguém prendesse um tubo cheio de anestésico no braço dele? Eu penso que a resposta pode ser encontrada nos resultados de várias pesquisas realizadas na sequência do julgamento de Michael Jackson.

Uma sondagem realizada pela Gallup nas primeiras horas após o veredito mostrou que 54% dos americanos brancos e 48% da população total discordavam  da decisão do júri de "não culpado". A pesquisa também constatou que 62% das pessoas sentiram que o status de celebridade de Michael Jackson foi significativo no veredito. 34% disseram estar "entristecido" com o veredicto e 24% disseram estar "ultrajado". Em uma pesquisa da Fox News, 37 % dos votantes disseram que o veredicto foi "errado", enquanto um adicional de 25% disse "celebridades compram justiça". Uma pesquisa feita pelo People Weekly descobriu que um percentual de 88% dos leitores discordou da decisão do júri.

A mídia prejudicou os espectadores dela e prejudicou Jackson. Depois de lutar o caminho através de um  exaustivo e horrível julgamento, cheio de acusações e hediondos assassinatos de caráter, Michael Jackson deveria ter se sentido vingado quando o júri entregou os14 unânimes vereditos de não culpado. Mas a cobertura irresponsável da mídia sobre o julgamento tornou impossível para Jackson se sentir verdadeiramente justiçado.

O sistema jurídico pode ter declarado-o inocente, mas o público, em geral, ainda pensava o contrário. Alegações que foram contestadas em tribunal não foram contestadas na imprensa. Testemunho instável foi apresentado como um fato. O caso da defesa foi absolutamente ignorado.

Quando questionados sobre quem duvidava dos veredictos, o júri respondeu: "Eles não viram o que vimos."

Eles estão certos. Nós não vimos. Mas deveríamos ter visto. E aqueles que se recusaram a dizer-nos permanecem nos empregos deles, sem serem questionados, impunes e livres para fazer exatamente a mesma coisa para qualquer um que desejem.

Isso é o que eu chamo de injustiça.

***
Charles Tompson é um premiado crítico musical que contribuiu para jornais como The Sun, The Guardian, MOJO e Wax poetic. Atualmente, Charles Thomson contribui regularmente para SAWF News.


Traduzido e comentado por Daniela Ferreira
Fonte:







Devamını oku...

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O que o Departamento de Serviços às Crianças e à Família tem a dizer sobre Michael Jackson?

O DSCF diz que não há NEHUMA evidência contra Michael Jackson. Dê uma CHANCE À VERDADE



Escrito por vindicatemj, em 08 de maio de 2011
Traduzido por Daniela Ferreira, daneJackson


Todos nós estivemos esperando por este momento.E e quando ele cmos a notícia como certa, porque sabíamos muito bem as alegações contr Michael eram falsas.
Agora, as autoridades do Departamento de Serviço à Criança e à Família estão confirmando que Michael não era um molestador de crianças, ele era inocente e e não havia absolutamente nenhuma evidência em  TODOS os casos  que eles investigaramo, os  quais poderiam der dado uma pista se Micahel fosse uma coisa que eu nem uqero pronunciar aqui.
Aqui está a notícia tão esperada:

Postado em 05 de maio de 2011, às 07h30min
Editor do Legal Radar

Com Katherine Jackson aumentando a debate sobre a relação do filho dela, Michael Jackson, com as crianças, dizendo que ele não era molester crianças, uma fonte  bem colocada do governo, disse ao RadarOnline que ela está certa.
"O Departamento de Serviços à Criança e à Família de Los Angeles  concorda com Katherine, que nunca o filho dela molestou qualquer criança, nos casos que o departamento investigou”, disse uma fonte ao RadarOnline.
Michael Jackson foi investigado pelo DSCF intermitentemente por pelo menos 10 anos . O departamento realizou uma primeira investigação extensa quando alegações foram feitas por um menos em 1993.
 “Michael foi totalmente cooperativo durante toda a inteiração dele com o DSCF”,  disse a fonte. "Michael foi entrevistado por horas sem o advogado dele. Ele não escondeu nada. Ele não conseguia entender por que estas alegações eram feitas contra ele. O DSCF exonerou-o de qualquer irregularidade em todas as investigações.
"Será que Michael colocou-se em situações precárias que a maioria das pessoas normais não se colocariam, não seria? Certamente. . . O questionamento foi muito, muito difícil para Michael, ele simplesmente não conseguia imaginar que qualquer um poderia acusá-lo de ser um molestador de crianças. "
Outro acusador, em 2005, "não tinha absolutamente nenhuma credibilidade", disse a fonte. "Havia diferentes relatos sobre o que aconteceu, vindos do acusador e os membros da família dele."
O DSCF de Los Angeles "também investigou alegações de abuso no ano passado envolvendo os  três filhos de Michael Jackson. O sobrinho de Michael, Jaafar, supostamente usou uma arma de choque contra o filho de Michael, Blanket. Após uma extensa investigação, o DSCF novamente não tomou nenhuma providência quanto ao incidente com a arma, em  2.010.
"Katherine foi interrogada por um funcionários do departamento, e como sempre, ela foi cooperativa, mas triste", disse a fonte. "Katherine sente a família dela tem sido alvo de oportunistas ao longo dos anos, e ela só espera que tenha sido a última vez que ela teve que passar por isso."

O DSCF diz que Michael foi entrevistado por horas e horas (você pode imaginar a dor dele?), Que ele nunca tentou esconder nada e foi muito cooperativo com as autoridades. Eles dizem que o questionamento foi muito, muito difícil para Michael, mas ainda nenhuma evidência foi encontrada para confirmar as alegações de abuso sexual contra ele.
Alguns provavelmente se perguntam se a investigação do DSCF foi completa. Na verdade, podemos ter certeza de que eles não foram indiferentes ao caso de complicado de Jordan Chandler em 1993, e que deram de ombros, após as entrevistas iniciais e que levram em conta as “novas testemunhas” que emergitam no caso posterior, como Tom Sneddon viria a alegar, em relação ao caso Arvizo, em 2003?
A pequena pesquisa que fiz não dá nenhuma razão para duvidar da seriedade do escrutínio da DSCF. Na verdade, apesar do fato surpreendente de que o Departamento de Polícia de Los Angeles tentou derrubar o DSCFS do caso Chandler,  eles teimosamente continuaram a investigação e entrevistaram todos os envolvidos no caso, mesmo depois que eles foram acusados ​​de um vazamento do escritório deles:
"Em Los Angeles, relatórios de abuso infantil normalmente são encaminhados para a polícia ou o Departamento de Serviços para Crianças, que cruzam as informações dos casos deles. Enquanto  o Serviços para Crianças investiga para determinar se uma criança está em perigo e deve ser removida de uma casa, a polícia normalmente empreender uma investigação paralela, somente se houver razão para suspeitar de atividade criminosa.”
Um empregado do Departamento de Serviços à Criança de Los Angeles, que está investigando o caso com a Polícia de Los Angeles, disse nesta quinta-feira que o menino de 13 anos de idade identificou quatro ou cinco outras crianças a quem ele acredita terem sido molestadas por Jackson.
Pelo menos três outros jovens foram entrevistados, dizem fontes familiarizadas com a investigação.
Todos os três jovens são bem conhecidos, fontes disseram, e os relatórios detalhando as entrevistas deles estão sendo guardados a sete chaves pelos investigadores. Um quarto menino também foi entrevistado porque estava no rancho de Jackson, quando mandados de busca foramrealizados no último fim de semana; aquele garoto reconheceu que ele dormia na mesma cama com Jackson na ocasião, mas tem ferozmente defendido o cantor e disse que nunca foi molestado por ele.
Cópias da entrevista do rapaz por policiais e assistentes sociais foram obtidos pelo The Times e eles incluíram descrições detalhadas e gráficos dos supostos avanços sexuais por parte de Jackson.
O caso tem provocado uma série intensamente sensível e competitiva de investigações. As duas principais agências envolvidas, o Departamento  de Serviços à Criança e o Departamento de Polícia de Los Angeles, rivalizaram-se sobre o controle do caso, enquanto Pellicano agressivamente travou uma investigação em nome do cantor.
A discussão entre o DPLA e o Serviço à Criançal surgiu no primeiro dia da investigação. O Serviços à  Crianças recebeu a petição inicial do terapeuta do rapaz e informou ao DPLA, de West Bureau, que enviou policiais para a entrevista com o menino.
Por razões não declaradas no arquivo do caso, um sargento do DPLA chamado Thomas L. Felix solicitou que o Serviços à Crianças terminasse a investigação deles. Como resultado, o assistente social foi "incapaz de entrevistar (pai), (mãe) ou irmãos."
Apesar das tentativas da polícia de Los Angeles para forçar o Serviços à Crianças a ficar fora do caso, os assistentes sociais retomaram um papel na investigação. Entrevistas de possíveis vítimas estão sendo conduzidos em conjunto.
A relação entre a polícia de Los Angeles e Serviços às Crianças permanece tensa, porém, e algumas fontes da polícia culpou os colegas pelo vazamento  de informação para a mídia.
O advogado da mãe, Michael Freeman, ecoou esta acusação e disse que tinha agendado uma reunião, à tarde, no Departamento de Serviços para Crianças, para discutir como os arquivos do caso tinham vazado.
"Você entende o quão confidencial um documento  como este é?", Perguntou ele. "Estou muito chateado.”  Ele se recusou a fazer mais comentários.
Na sede do Serviço às  Crianças, uma fonte próxima ao caso disse que os supervisores estavam indo de mesa em mesa procurando por cópias de arquivos furtados do departamento sobre o caso Jackson.
"Todos estão rasgando as cópias deles e jogando-as no vaso sanitário", disse a fonte. "É como a Gestapo. Todo mundo está morrendo de medo. . .  Ficou claro que alguém está vazando as informações e que eles serão demitidos. "

O DSCF olhou em todos os detalhes da  gráfica estória que Jordan Chandler contou a ele. Para analisar o caso, aautoridade máxima do DSCF  foi convocada das férias dele:
No caso de arquivos obtidos pelo The Times, o garoto de 13 anos contou para uma assistente social as origens e a evolução do relacionamento dele com Jackson, que supostamente passou de afagos carinhosos à intimidade sexual. O menino, de acordo com os arquivos caso, tinha dificuldade em lembrar os tempos e datas. "No entanto, o menor foi consistente na estória dele", afirma um documento.

Oficiais da Unidade de Exploração Sexual Infantil da Polícia de Los Angeles estão supervisionando o inquérito policial, enquanto que uma fonte disse que um investigador respeitado de Serviços para Crianças foi trazido de volta das férias para liderar a parte do departamento na investigação.

Michael Jackson estava a cooperando plenamente, não só com o DSCF, mas com o Departamento de Polícia também:
O comandante da Polícia de Los Angeles, David Gascon, disse que detetives do DPLA " encontraram cooperação durante todo o curso da investigação", e Pellicano disse que o cantor "vai cooperar com a polícia em todos os sentidos."

Apesar de examinar o caso de todos os ângulos possíveis, a horrivél "evidência" que Evan Chandler alegou que tinha contra Jackson não se mostrou nada de substancial:
"Tenho a prova (contra Jackson)", disse o pai. "Você escutará isso em gravações." A polícia disse que as investigações não produziram evidência física ou médica que dessem apoio a uma acusação criminal, mas eles ainda estão entrevistando pessoas e revendo fotos confiscadas de Jackson.
Sobre as acusações de abuso sexual, o investigador disse: "Se esta era uma reivindicação legítima e verdadeira, por que  esse cara não foi direto e imediatamente à polícia? Se você molestasse meu filho,  seria necessário um ato de Deus para me impedir de rasgar seu coração para fora do seu peito maldito ".



E agora vem a notícia mais surpreendente:
Acontece que  não foi apenas Tom Sneddon e Gil Garcetti que estiveram investigando Jackson continuamente, mas o DSCF, também, estava fazendo a investigação  dele sobre as acusações contra Michael por pelo menos vários meses!
O artigo abaixo diz que quatro meses após o caso de 1993 ser relatado ao Departamento de Servições às Crianças e á Familia, eles ainda estavam realizando investigação e estavam questionando cada nova testemunha que emergia no caso.
Assim, em Dezembro de 1993 os especialistas DSCF já estevam intrevistando  Jason Francia por dois meses. O nome dele não é fornecido diretamente, mas o contexto do artigo sugere que é ele. Se eles entrevistaram Jason Francia, por, pelo menos, dois meses, quanto tempo eles devem ter entrevistado Jordan Chandler, então?
22 de dezembro de 1993
JIMNEWTON e SONIA NAZARIO, DA EQUIPE DE ESCRITORES DO TIMES

... Novos detalhes surgiram terça-feira sobre uma potencial segunda criança vítima de abuso sexual, que foi entrevistada pela polícia e trabalhadores dos serviços sociais durante os últimos dois meses.
A criança e a mãe dela, uma ex funcionária de Jackson, foram entrevistadas em conjunto por pesquisadores e lhes disseram que Jackson acariciou as nádegas do garoto em várias ocasiões, segundo uma fonte próxima à investigação.
Embora as alegações feitas pelo menino e a mãe sejam menos graves do que aquelas trazidas por um menino de 13 anos, no centro da investigação criminal, as fontes disseram acreditar que as alegações do outro garoto poderiam ajudar o caso das autoridades.
 “É uma boa ajuda para o primeiro caso, mas não pode sustentar-se sozinho", disse uma fonte.
As alegações novas vêm em meio a notícias de agitação no campo de Jackson. O detetive particular Anthony Pellicano e o advogado Bertram Fields, da equipe de assessores jurídicos particulares de Jackson, demitiram-se em na última semana. Pellicano saiu na  última quarta-feira e Fields saiu no dia 03 de dezembro, disseram fontes próximas ao artista.

O artigo acima é de 22 de dezembro ou dois dias depois que as fotos da genitália de Michael tenham sido feitas, o que nos dá razões para acreditar que, além de entrevistas com várias testemunhas, a pesquisa do DSCF poderia ter ido tão longe como comparar fotos de Michael com a descrição fornecida pela Jordânia Chandler.
Não podemos dizer com certeza que eles fizeram as comparações. Mas o mínimo que posso dizer sobre a possibilidade de o DSCF ter examinado essas fotos é que, dada a rivalidade entre a Polícia e DSCF e as queixas  de Tom Sneddon sobre o "trabalho pobre" dos  dos peritos do Serviçõs às Crianças, não tenho dúvida alguma de que se as fotos TIVESSEM combinado com a descrição, Tom Sneddon NUNCA  teria perdido a chance de triunfantemente esfregar essas fotos na cara do DSCF para provar "o quão relapsos esses caras são".
Mas, evidentemente, Tom Sneddon não fez nada do tipo ou o DSCF não estaria dizendo agora que eles nunca encontraram evidências para provar a culpa de Michael.
Então, se os especialistas do Serviço às Crianças viram ou nao viram as fotos realmente não importa, o resultado ainda é o mesmo. Tom Sneddon não tinha nada incriminador sobre o que se vangloriar ao DSCF, nunca o DSCF mudou a opinião deles sobre Michael e isso nos faz concluir pela centésima vez que essas fotos nunca combinaram.
Michael estava absolutamente certo quando disse a Diane Sawyer naquela entrevista notável com Lisa Marie, que se houvesse uma semelhança ele não estaria sentado na frente dela:

Diane Sawyer:  Mas, e quanto às fotografias da polícia ? Como havia informações suficientes a partir deste menino sobre esse tipo de coisas?
Michael: As fotos da polícia?
Diane Sawyer: As fotos da polícia.
Michael: Que eles tiraram de mim? ....

Diane Sawyer: Sim.
Michael: Não havia nada que ligasse à essas acusações, não havia nada.
Lisa Marie: Não havia nada que poderia se conectar a ele.
Michael: Porque isso que eu estou sentado aqui falando com você hoje. Não houve um pingo de informação encontrada, que poderia me ligar ...
Diane Sawyer: Então, quando nós ouvimos as acusações ....

Michael:
Não havia nada ...

Diane Sawyer: ... marcas de algum tipo?

Michael: Não tem marcas.

Diane Sawyer:
Não tem marcas?
Michael: Não.

Diane Sawyer: Por que você resolveu o ...

Michael:
Por que ainda estou aqui, então?
Nota da tradutora: O que Michael queis dizer e que Diane Sawyer maldosamente insistia em ignorar, é que, se a descrição oferecida por Jordan tivesse correspondido à realidade, Michael teria sido preso imediatamente por “causa provável” e não poderia estar naquele programa, naquele momento. As fotos se tornaram provas a favor de Michael e por essa razão, Larry Feldman, advogados dos Chadlers apresentou um Moção pedindo que fossem desentranhas do processo, ao mesmo tempo que perpetuou a falsa afirmação de que a descrição correspondia. Mas Michael não foi preso, então é óbvio que se trata de mais uma mentira dos acusadores.
Lisa Marie tinha razão em seu espanto pelo fato de as mentiras sobre a "correspondência" serem marteladas na cabeça das pessoas por horas, dias e semanas a fio, enquanto as notícias sobre a descrição e as fotos serem diferentes terem sido publicadas em um parágrafo pequeno, apenas uma vez e em dois meios de comunicação apenas.
Lisa Marie: Não, eu estou apenas ... o ponto é, é que quando  finalmente concluiu-se que não havia correspondência, então, foi impresso deste tamanho [mostrando uma pequena área], em oposição a quão grande foi, quando era suposto que a correspondência existisse.

Escassas informações sobre a incompatibilidade foram e fornecidas apenas pelos USA Today e a Reuters:

As fotografias podem contradizer o acusador de Michael
USA TODAY (pre-1997 Texto completo). McLean, Va.: 28 de janeiro, 1994.
Copyright USA Today Information Network, 28 de jan., 1994.
Uma fonte não identificada disse à agência de notícias Reuters, quinta-feira, que fotos da genitália de Michael Jackson não correspondem às descrições dadas pelo menino que acusou o cantor de má conduta sexual. Se assim for, isso poderia enfraquecer quaisquer possíveis ações criminais contra o cantor. Em tempo, a especulação de que o menino de 14 anos pode não estar dispostos a cooperar com as autoridades estão circulando. Ação civil do menino foi resolvida fora do tribunal, nesta semana. Advogados do rapaz dizem que a resolução não impede o adolescente de depor em um caso criminal, embora os promotores não possam forçá-lo a testemunhar contra a vontade dele. Os advogados de ambos os lados não puderam ser contatados para comentar na quinta-feira.




Michael e Lisa Marie tentaram explicar que não era culpa de Michael que as crianças estivessem sempre seguindo-o, onde quer que ele fosse; e que ele tem coração muito mole e por isso nunca diz  NÃO para eles:
Michael: “Certo. OK, quando meninos, não é só os meninos, e eu nunca convidei apenas os meninos para vir ao meu quarto. Vamos lá, isso é ridículo. E isso é uma pergunta ridícula. Mas desde que as pessoas querem ouvir isso ... você sabe, a resposta, eu ficarei feliz em respondê-la. Eu nunca convidei ninguém para a minha cama, nunca. As crianças me amam, eu as amo. Elas me seguem, querem ficar comigo. Mas ... todo mundo pode vir para minha cama, uma criança pode vir para minha cama, se elas quiserem.”
Lisa Marie:  “ Posso dizer ... eu posso, eu posso dizer ... desculpe. Eu vi isso, eu já vi muito isso. Eu vi crianças. Eu o vi com crianças no ano passado. Eu já vi o suficiente para que eu possa entender como isso pode acontecer. É ... você sabe ... Eu entendo....
Lisa Marie: Eu, eu só queria dizer que eu vi essas crianças. Eles não o deixam ir ao banheiro ... sem ... correr até lá com ele.

Então, o que Michael nos disse o tempo todo e o que ele gritou nas músicas dele acabou por ser completamente verdade: nunca houve quaisquer sinais de pedofilia no comportamento dele e o Departamento de Serviço às Crianças e à Família de Los Angeles, finalmente, teve a coragem de admitir isso .
Na verdade eles disseram nada de novo e confirmou o que os acusadores e aqueles em torno deles sabiam muito bem, eles próprios.
O psicólogo forense Dr. Katz, que foi abordado por Larry Feldman para entrevistar o Arvizos e que, eventualmente, relatou o caso às autoridades, disse na conversa de telefone "off-the-record" gravada com um investigador de polícia (depois que ele fez o relatório dele) que ele não achava que Michael se encaixava no perfil de um pedófilo.
Este é um fato bem conhecido, mas muito poucas pessoas sabem que este psicólogo( assim como o DSCF, Tom Sneddon, Gil Garcetti e o FBI) também estudou o comportamento de Michael intermitentemente po 10 anos, assim como foi ele quem  analisou o caso Jordan Chandler, também.
Dr. Katz está falando com o detetive Paul Zelis do Dpt de Xerife de Santa Barbara. Mesmo que ele acreditasse nessas estórias loucas sobre o álcool e punheta ele ainda não qualificaria Michael Jackson como um pedófilo. Nada mais que um menino de dez anos ... E o detetive concordou com ele!
Assim, na sucessão de todos aqueles numerosos  investigadores, o psicólogo foi  a quinta pessoa a investigar Michael Jackson, ele não foi?

Trascrição:
SK: Então, você sabe, minha opinião, em off, é claro, é que este é um cara, Jackson é um cara, que é como uma criança de 10 anos.
PZ: Correto.
SK: E, você sabe, ele faz o que o que uma criança de 10 anos faria com os amiguinhos dela. Você sabe, eles vão bater punheta e assitiar a filmes e berber vinho, você sabe. E eu não estou...você sabe, ele, na verdade, nem mesmo se qualifica como pedófilo. Ele, na verdade, apenas regrediu à idade de 10 anos.
PZ: Sim, sim, eu concordo.

Deixe-me lembrá-los de que, além do envolvimento dele no caso de 2003, dez anos antes, Dr Katz  foi pedido por Larry Feldman que desse uma olhada na entrevista  de Jordan Chandler com outro psiquiatra (Martin Abramms) e dar a própria opinião sobre a veracidade das palavras de Jordan.
E se dez anos mais tarde Dr. Katz ainda considerava Michael inadequado para o papel de um pedófilo, isso significa que ele o considerou inocente no primeiro caso, também. Caso contrário ele não teria sido tão definido na avaliação positiva sobre o homem em uma conversa privada com um policial, em 2003.
Nota da tradutora: Stanley Katz acreditou nas falasas alegações sobre vinho, masturbação e tudo mais.e o relatório dele foi apresentado com evidência ao Grande Júri que indiciou Michael. Porém os acusadores entraram em contradição inúmeras vezes ao relatar os tais atos, dando versões diferentes para o mesmo evento, diversas vezes. Star Arvizo chegou a negar que tivesse dito certas coisas a Katz. De qualquer forma, o relato dos acusadores levaram o psocólogo a considerar Michael infantil, não um predador.

Não, apesar dos estudos deles sobre Michael Jackson por completos 10 anos, nenhum desses especialistas jamais acreditaram nas acusações ...
A propósito,  não é surpreendente que nós nunca ouvimos falar do relatório do psiquiatra, o Dr. Richard Gardner? Por que ele nunca apareceu?
Porque o Dr. Gardner foi a maior autoridade em falsas acusações sexuais e deve ter feito um relatório negativo sobre as mentiras de Jordan. Se ele tivesse confirmado as palavras de Jordan, Larry Feldman não teria de procurar a segunda opinião do Dr. Katz, absolutamente . Em vez disso, ele teria proclamado em todo o mundo que o " maior especialista em falsas acusações sexuais provou a credibilidade da  testemunha dele". Mas ele não disse e nunca poderia dizer isso ....
Nota da tradutora: na verdade, o Dr. Gardner disse que as acusações pareciam bastante questionáveis e que os psicólogos que deram apoio a elas estvam aplicando “uma psicologoa de poltrona” ao caso. Ou seja, estavam fazendo valiações pobres, razas, pois nem mesmo tiveram a oportunidade de falar com Michael Jackson, NUNCA. Eles basearam os relatórios deles apenas nas palavras dos acusadores.

Tradução de uma estrofe da música They Don't Care About Us:
Diga-me o que aconteceu com a minha vida
Eu tenho mulher e dois filhos que me amam
Eu sou uma vítima da brutalidade da polícia, agora
Eu estou cansado de ser vítima do ódio
Você me privou de meu orgulho
Oh, pelo amor de Deus
Eu olho para o céu para cumprir essa profecia...
Deixe-me livre
Diga-me o que aconteceu com os meus direitos
Eu sou invisível porque você me ignora?
Sua proclamação me prometeu liberdade, agora
Eu estou cansado de ser vítima da vergonha
Eles me jogaram em uma classe de mau nome
Eu não acredito que esta é a terra de onde eu vim

Eles não se importaram com isso...
Na verdade, Larry Feldman não acreditva nas alegações de ambos os acusadores (Jordan Chandler e Gavin Arvizo) tampouco; e teve que manter a fachada oficial de lealdade para com os clientes  dele apenas para fins profissionais, como ele estava era advogado deles.
Como sabemos que ele não acreditava nos casos que ele estava apoiando?
Bem, por causa do livro de Ray Chandler, sabemos que no caso de Jordan Chandler, Feldman passou duas ou três horas tentando fazer o cliente dele apresentar uma descrição mais ou menos precisa da genitália de Michael, mas quando as fotos policiais terrivelmente humilhantes foram finalmente feitas estavam, evidentemente, tão em desacordo com a descrição de Jordan, que larryFeldman não encontrou nada melhor do que requerer que  as fotos fossem impedidas de serem apresentadas no julgamento civil!
Ele teria feito isso se as fotos e a descrição realmente tivessem combinado? Quem disse que ele iria? Você está brincando?
É claro que Larry Feldman tentou fazer o anúncio  dele sobre barrar as fotos (ou, alternativamente, fotografar Michael novamente depois de mostrar as fotos para o acusador) de tal forma distorcida que ninguém adivinhou o verdadeiro significado do pedido dele.
O embaraço da descoberta incompatibilidade, aparentemente, foi tão grande que a mídia  prestou-se a relatá-lo apenas uma vez, somente de forma breve e muito controversa. O que, porém,  não muda a essência da demanda Larry Feldman:







Metropilitam Digest/ Los Angeles Notícias Breve

Los Angeles: Advogado do menino procura fotos do corpo de Michael Jackson
05 de janeiro de 1994

O advogado que representa o menino de 13 anos, que alega ter sido molestado por Michael Jackson, apresentou documentos legais terça-feira com o propósito de obter fotografias do corpo do artista.
No último mês, Jackson foi submetido a uma busca pesquisa corporal por investigadores que procuravam por evidências que corroborasse as alegações do menino.
“Nós consideramos que o fato de meu cliente ser capaz de estabelecer como Michael Jackson é nu, é um evidência muito substancial da culpa de Michael Jackson.” Disse Larry Feldman, advogado do garoto.
***
Feldman disse que ajuizou uma moção no tribunal que é um pedido “múltipla escolha”: Jackson dever fornecer cópias das fotografias policiais, submeter-se a novo exame ou o tribunal deve barrar as fotos como evidências no processo civil.
Feldman disse que ele pediu cópias aos advogados de Jackson e ao gabinete do promotor Distrital de Los Angeles, mas eles negaram.


Eles chamam de “Notícias breves” esta notícia sensacional!
Nota da tradutora: Quanto de cinismo de Larry Fledman pedir cópias das fotografias aos advogados de Michael! Certamente ele fez isso depois que a promotoria as negou. Mas todo o tao demosntra o cinismo de Feldman, pois depois de ter afirmado que “meu cliente ser capaz de dizer como Michael jackson é nu é uma prova muito substâncial da cula de Michael jackson” e forçar Michael a submeter a um exame humilhante, ele pede que as cópias llhe fossem entregues, para que assim Jordan pudesse, enfim, relamente ficar sabendo com Michael era nu e se negado, como foi, que as fotografias fossem inadmitidas como provas. Claro! Pois elas se tornaram provas a favor de Michael.
A forma como a imprensa relatou isso, tao breve e sem ressaltar o motivo do pedido de felan, deixa claro a abordagen tendenciosa e desonesta que a mídia deu ao caso, sempre dando enfoque as alegações, mas raramente contanto os fatos que provam a inocência de Michael.
Portanto, no caso Jordan Chandler, Larry Feldman sabia que a descrição do menino não estava correta .... E no absurdo caso Arvizo, Larry Feldman categoricamente disse em uma conversa privada com o altamente respeitável Larry King, que a família estava mentindo e só estava atrás de dinheiro. Isso é um fato sobre o qual Larry King estava pronto para testemunhar em tribunal, mas o juiz o impediu de falar lá, por algum motivo.
Para o registro, Larry King tinha um dos produtores da CNN como testemunha daquela conversa ...


Transcrição:
SK: Agora há um processo civil que... que Feldman vai ajuizar.
PZ: Hum,hum.
SK: E eu não faço ideia que eles estavam fazendo isso por dinheiro.
PZ: OK.
SK: Se os motivos da mãe é fazer isso por dinheiro, eu não posso dizer a você. Eu quero dizer, certamente eles estão... eles estão um tipo de família pobre.
PZ: Correto.
As informações de que a família estava atrás de dinheiro e que Feldman estava preparando um processo civil para os Arvizos foi confirmado pelo Dr. Katz em sua conversa telefônica com o detetive Paul Zelis, onde ele disse  o este ponto branco (evidentemente, não sabendo que ele estava revelando um segredo bem guardado ) que "havia uma ação judicial que Feldman ia ajuizari".
Larry Feldman estava muito seguro de que nenhuma evidência exonerando Michael Jackson nunca deveria ser tornar de conhecimento público. Portanto, apesar de sua própria descrença total no caso Arvizo, Feldman estava indignado com a DSCF pelo vazamento, que confirmou que as alegações da família contra Michael Jackson eram infundadas.
Na verdade, Larry Feldman processou o DSCF pela verdade que eles sem medo contaram, com um pretexto ridículo que o Memorando "violou a privacidade da família":


Tradução do documento:
DEPARTAMENTO DE SERVIÇO À CRIANÇA E À FAMÍLIA
Serviços Alternativos
3075 Wilshire Blvd., 9º andar
Los Angeles, CA, 90010
Jennifer Hottenroth Assistente Administrativa Regional          (213) 639 4820
26 de Nov. de 2003
Para: Dr. Charles Sophy, Diretor
De: Jennifer Hottenroth

CASO SENSÍVEL
Por seu requerimento, o que se segue é um breve sumário de uma investigação de abuso sexual infantil completada pela Unidade Caso Sensível de 14/02/03 a 27/02/03
Em 14/02/2003, uma denúncia de abuso infantil foi feita através da Hotline, por uma funcionária de uma escola ao DUSLA.
As alegações eram de negligência geral pela mãe e abuso sexual por “um artista” A referida criança era ______ (13 anos) e _____ (12 anos).
A chamada pela Hotline foi o resultado de um programa de televisão “20-20”, no qual a criança afirmou que compartilhou a mesma coma com “o artista”.
A investigação feita pela Unidade Caso Sensível concluiu que as alegações de negligência e abuso sexual são, ambas, infundadas, de acordo com o DPLA, Divisão de Wilshire e o Departamento.
A mãe das crianças afirmou que ela acredita que a mídia tem tirado tudo do contexto. A mão afirmou que a criança_____estava no estágio 4 de câncer e recebeu tratamento quimioterápico por um ano, além de ter tido o baço e um dos rins removidos. A mãe afirmou que “o artista” era como um pai para as crianças e parte da família. A família entrou em contato com o artista pela primeira vez através de um comediante do Laugh Factory, que soube que a criança queria conhecer “o artista”, quem, então, conheceu a criança_____ quando ela estava no hospital.
Quanto às alegações de abuso sexual, a mãe afirmou que os filhos dela nunca foram deixados sozinhos com “o artista”. Ela declarou, ainda, que o filho dela dormiu no quarto do artista, mas nunca dividiram a mesma cama. O artista teria dormido no chão.
A criança_____foi entrevistada pela CSW sobre as alegações e ele negou qualquer forma de abuso sexual. Ele negou que tivesse dormido na mesma cama que “o artista”. A criança____também negou o abuso sexual. As crianças expressaram afeto pelo artista e declararam que gostam de visitar a casa dele, onde eles sempre passeiam no parque, jogam videogames e assistem a filmes.
A irmã mais velha____ (16 anos) também foi entrevistada pelo CSW. Ela declarou que sempre acompanhou os irmãos dela nas estadias na casa do artista e nunca viu nada sexualmente inapropriado entre os irmãos dela e “o artista”.
Esta família teve uma anterior denúncia de abuso infantil investigada pelo Departamento em outubro de 2001, como resultado de alegações de violência doméstica entre Pai e Mãe. Essas alegações se revelaram substanciais. As crianças e a mãe admitiram a violência física praticada pelo pai. Na referida ocasião, o pai foi preso e a mãe conseguiu uma ordem de restrição contra ele.
Esta denúncia dói subsequentemente fechada em novembro de 2001.


Quando uma investigação é fechada, funcionários do Bem-Estar Infantil podem resumir as descobertas deles de três maneiras. Se uma evidência for encontrada para apoiar  a acusações de abuso, o caso é marcado como "fundamentado". Um caso é chamado de "não fundamentado" quando as evidências descobertas não são suficiente para apoiar as alegações (embora as acusações possam, de fato, ser verdade). Finalmente, uma questão  é marcada  como "infundada" quando os  assistente determinam que não há mérito nas alegações.
Então o pessoal do DSCF são os que tentaram lutar contra a injustiça em 2005 e estão fazendo isso agora, razão por quel todos nós devemos ser profundamente grato a eles ...
Nota da tradutora: interessante é o fato de que o promotor Tom Sneddon, encerrou o caso dele, com base nos relatórios apresentados pele DSCF, e quando questionado sobre se iria processar Michael jackson, ele usou as mesmas palavras usadas por uma das assitente sociais “Um adulto dormir com uma criança é inadequado, mas não pe crime”, e continuou “ eu não vou processar Michael jackson, por causa de um documentário idiota, mas se tiver uma vítima, que apareça, pois eu terei o maior prazer em processsá-lo”.
Bem, não apreceu nehuma vítima, mas Sneddon estava apenas blefando. Ele passou a se encontra ás escondidas com a família Arvizo (um desses encontros ocorreu em um terreno baldio e foi reconstituido em uma rede de televisão) e os convenceu a mudar a estória.
Sem uma “segunda” vítima para corroborar as alegações de que Michael era um predador, Sneddon disse em um comunicado a imprensa, que outra criança tinha surigido alegando ter sido molestada elo cantor e que por isso um mandado de prisão tinha sido expedido contra ele. A afirmação de que havia outra criança alegando abuso foi descoberta falsa, o que levou Sneddon a ter que sentar no banco de testemunhas e se explicar. Ele, então, colocou a culpa do DPLA, dizendo que as investigações dele tinham sido lastimáveis, mas o DPSB, comandado pelo próprio Sneddon, também investigou. Então o promotor estava deliberadamente mentindo e jogando a culpa nos outros, para se livrar.
Depois que convenceu a famílai Arvizo a acusar Michael, mas dessitirem de um processo civil (primeira medida tomada pela famíli, apos procurar larry Feldman e o verdadeiro motivo das acusações) ele afirmou que a investigação do DSCF foi abominávelmente mal feito, mas ele não tinha arquivado o caso com base nas conclusões do DSCF?
As assitentes sociais que entrevistaram a família Arvizo tinham cerca de 20 anos de carreira e testemunharam no julgamento de Michael, afirmando que a famílai estava muito á vontade e tranquila durante as entrevista e que a mãe até sugeriu que a entrvista fosse relaizada na casa de Michael jackson. As assitentes sociais disseram que, pela experiência delas, tinham certeza que a família não estava mentindo quando negaram o abuso.
Mas isso é irrelevante, não é mesmo? Porque a estória de Sneddon é que o abuso sexual, de fato, só teria acontecido depois das investigações, depois das entrevistas, depois do video refutação, onde eles novamente negaram o abuso. Foi depois que as autoridades chegaram a conclusão de que Michael não tinha cometido crime algum, que ele teria cometido o crime, sendo que já havia dois anos que convia com o menino! É o que disse o promotor. E depois dizem que Michael é que era louco.

Durante a leitura mais recente desta notícia há muito esperada do Departamento de Serviço ás Crianças e à Família de Los Angeles, perguntei a mim mesma  se eu estava feliz ao ouvir esta notícia. Sim, claro. Estou muito feliz em ouvir isso. Além disso, sendo acostumados às mentiras da mídia. Eu sestou  mesmo incrédula que as autoridades decidiram divulgar informações sobre a inocência de Michael, finalmente.
Mas será que esta notícia traz o sentimento final de satisfação? É suficiente para atender a necessidade de exoneração completa de Michael aos olhos do público em geral?
Não, longe disso.
O fato é que a cobertura desta notícia é muito escassa. Muito poucos meios de comunicação estão informando isso.
A verdade sobre a inocência de Jackson deve ser repetida uma e outra vez, e da mesma forma estrondosa como a mídia martelou as mentiras dela em nossas pobres cabeças inocentes (e por muitos anos também). No entanto, a forma de tratar esta notícia agora é absolutamente incomparável com a quantidade de dano que fez a Michael Jackson e ao simplesmente extraordinário alcance da difamação contra ele, feita anteriormente.
Tudo aponta para falta de vontade da mídia para difundir a verdade sobre Michael Jackson, enquanto eles ainda saltar em cada oportunidade de contar outra mentira sobre ele.
Informação pró-Jackson  ainda é indesejável.

Lembramos que Aphrodite Jones teve de auto-publicar o livro dela, "Michael Jackson Conspiracy", porque cada um dos numerosos editores de quem ela se aproximou, sem rodeios lhe disse que materiais pró-Jackso, simplesmente, não era aceito.
 "Foi-me dito prontamente pelos numerosos editore e agentes em Nova York que ninguém quer um livro pró-Jackson", disse Jones. "Você pode acreditar nisso? É estranho que, mesmo o que você lê em um livro está ficando determinado por alguém tomando decisões executivas sobre a vida e a reputação das pessoas. Não é só estranho, é realmente assustador. "
Thomas Mesereau enfrentou o mesmo problema quando ele recebeu inúmeras ofertas para um livro sobre Jackson depois do julgamento ,no entanto, quando ele deixou claro para os editores que tinha a intenção de falar da inocência de Michael, todos eles, de repente, desapareceram no momento que ele deu essa notícia indesejável a eles.
Aphrodite Jones também revelou um segredo muito bem guardado da mídia, quando Michael ainda estava vivo, a posição oficial dos canais de notícias era relatar somente notícias negativas sobre ele. E esta é uma das razões pelas quais ela também o vilipendiou durante o julgamento:
 "... enquanto o julgamento estava acontecendo, a propria Jones era uma das populares cabeças-falantes, na televisão. Especialmente para a rede Fox News. "Eu era um dos líderes do bloco," ela admitiu. "Nós fizemos o máximo que podíamos para fazer [Jackson] ficar mal. Isso é o que as pessoas queriam. Para ser sincera, era o que a Fox queria. Eles não queriam qualquer informação de defesa. "

Citação de Aphrodite Jones sobre a supressão das evidências exonerativas, pela Fox News, as quais fariam MJ parecer bom, perfeitamente descrevem o poder da mídia e como eles podem destruir qualquer um que eles escolham como alvo. Isso me faz lembrar uma citação de um dos maiores e mais incompreendidos líderes dos direitos civis do século 20: Malcolm X. Ele disse o seguinte sobre a influência da mídia na sociedade:


"A mídia é a entidade mais poderosa da Terra. Eles têm o poder de fazer os inocentes culpados e fazer os culpados inocentes, e isso é poder. Porque controlam as mentes das massas. "
Sim, a mídia é poder e este poder simplesmente NÃO QUER qualquer informação exonerativa sobre  Michael Jackson!
Eles chamam isso de liberdade de expressão.
E nós o chamamos de a liberdade dele de dizer mentiras sobre Michael Jackson.
No entanto, se eles não querem dizer a verdade terá que ser feito por nós.
É por isso que peço a todos aqueles que estão lendo estas palavras que façam o possível para espalhar a notícia do DSCF sobre a inocência de Michael para que ele chegue aos ouvidos do público em geral.
Aqui estão os links para os artigos contando a notícia da divulgação DSCF para você deixar seus comentários:



Vamos Dar Uma Chance À Verdade

* * * * *

Se alguém ainda duvida que o pessoal do DSCF não fazem o trabalho deles corretamente abaixo, são os fatos que mostram que eles nunca perderam Michael Jackson e a família dele  de vista. Só agora eles estão completamente examinando filhos de Michael Jackson.
Primeiro, eles verificaram se as suas condições de vida eram apropriados para menores:

Bem Estar Dos Filhos De Michael Jackson

O Access Hollywood soube que o Departamento de Serviços às Crianças e à Família de Loas Angeles (DSFC) está conduzindo uma investigação sobre o bem-estar dos três filhos de Michael Jackson, à luz das questões não respondidas sobre a morte dele.
Os investigadores vão também analisar as condições na casa de Encino, como quem iria cuidar dos filhos, quando Katherine estiver disponível. A investigação deve durar um mês, podendo ser prorrogada, dependendo dos resultados dos exames toxicológicos feito como parte da autópsia de Michael Jackson. Esses resultados são esperados em aproximadamente duas semanas.
Em seguida, eles investigaram se eles já tinham sido expostos a drogas prescritas:

Filhos de Michael Jackson interrogados depois da morte da estrela

Filhos de Michael Jackson interrogados pelo Departamento de Serviço às Crianças e à Família de Los Angeles para ver se eles foram espostos à drogas prescritas.
Os filhos de Michael Jackson foram questionados pelo Departamento de Serviço às Crianças e à Familiare de Los Angeles para ver se eles nunca foram expostos a medicamentos prescritos.
Os filhos de Michael Jackson foram interrogados por  assistentes sociais horas após a morte da estrela.
Menos de um dia depois de o cantor de "Thriller" morrer em razão de uma  suposta parada cardíaca, as crianças (Prince Michael, 12, Paris, 11, e Prince Michael II, conhecido como “Blanket”, de sete anos de idade) foram submetidos a uma série de reuniões com o Departamento de Serviçoes àsCrianças e à Familia de Los Angeles (DSCF), após as alegações de que a estrela de 50 anos foi viciado em analgésicos,  para ver se eles tinham sido expostos a narcóticos, incluindo heroína, substituto da metadona.
Uma fonte disse: "A investigação foi inicialmente lançada porque as drogas estão tão fortemente envolvidas. Mas neste caso particular, há bandeiras vermelhas de todas as história da família e do envolvimento prévio de Michael em casos de abuso sexual. "
A investigação de DSCF também poderia afetar qualquer disputa de custódia entre a mãe da falecida estrela, Katherine, que foi nomeado tutora legal das crianças, e Debbie Rowe, mãe dos dois filhos mais velhos.
A fonte acrescentou ao jornal britânico The Sun: "O DSCF  tem 27 dias para investigar o caso e fechá-lo
"Eles vão verificar todos os envolvidos na vida das crianças por um antecedentes criminais.”
"Se eles ficarem satisfeitos de que as crianças estão sendo criadas em um ambiente decente, então nenhuma outra ação será tomada.”
"Mas, se não ficarem satisfeito,  eles  a levarão ao tribunal."
Especialistas legais acreditam que Katherine ganhará a guarda, mas ela também é passível de ser avaliada.
O advogado e especialista em direito de família,  Michael Dave,  disse: "O DSCF investiga áreas como negligência e abuso.
"Eles são presteas a dar a Katherine uma avaliação, realizada por um perito neutro, para determinar  quão adequado a potencial guardiã é, para assumir a custódia integral das crianças."

E mais tarde eles voltaram para ver se as crianças estavam em perigo por causa do incidente com arma de choque na casa deles. Em suma, com tanta atenção às crianças de Michael não podemos duvidar de que eles estão em muito boas mãos:


Relatórios afirmam que Departamento de Serviços às Crianças e à Familia de Loas Angeles fez várias visitas à casa da família Jackson, em Encino, e foram obrigados a confiscar uma arma de choque que foi comprada pelo filho de Jermaine Jackson.
Mas Randy Jackson dconta ao  X17online exclusivamente:
"A estória é falsa. Falei com meus filhos que estavam presentes no momento. A arma de choque chegou de 2 a 3 semanas atrás, e foi confiscada imediatamente por seguranças da casa de nossa família. As crianças nunca brincaram com a arma e Blanket não estava nem perto da vizinhança. Desde a nossa segurança lidou de forma adequada com a situação e as crianças estavam a salvo, não havia nada para o Departamento de Serviços de Proteção à Criança confiscar.
As mentiras são ultrajantes e horríveis. Basta. "
O advogado Katherine Jackson, Adam Streisand, deu esta declaração para X17online:
Duas semanas atrás, o filho de Jermaine Jackson, de 13 anos, Jafar, que vive com a mãe dele, Alejandra, na casa da Sra. Katherine Jackson, recebeu um pacote com uma taser  que comprou na internete. Jafar abriu o pacote sozinho em no banheiro dele e testou-a em um pedaço de papel. A senhora Jackson e o segurança ouviu o som vindo do segundo andar da casa. Imediatamente, o segurança subiu as escadas e confiscou a taser. A senhora Jackson assumiu o controle sobre a arma  e depois reitrou- a da casa. Não houve outro incidente. Blanket Jackson nunca viu ou ouviu o taser. Nem Paris Jackson. O príncipe viu o taser na posse do segurança. Não há outro taser.
Streisand acrescenta: "Todas as crianças estão felizes, saudáveis ​​e maravilhosas, o que é o único objetivo  e preocupação da senhora Jackson."




Isto é o que a mídia está realmente discutindo.
E há ainda nenhuma palavra sobre a notícias do DSCF de que eles exoneraram Michael Jackson completamente das falasas alegaçõs de assédios sexual...

Fontes:
Vindicatemj.wordpress.com
Radar On Line
The Los Angeles Times
Acess Hollywood
X17online.com
USA Today



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